20/06/2025 | IT4IoT
Aplicação de Irmãos Digitais.
O termo "Digital Twin" tem sido cada vez mais utilizado no mundo corporativo como uma tecnologia que utiliza simulações para espelhar a realidade. Esse conceito ganhou ainda mais visibilidade com as recentes discussões sobre metaverso. Embora a aplicação de "irmãos digitais" remonte à década de 1960, quando a Nasa começou a replicar digitalmente suas espaçonaves em viagens para realizar estudos e desenvolver melhorias de instalações, a tecnologia evoluiu para replicar processos em software e componentes de hardware simulados.
De acordo com Noel O'Connor, arquiteto sênior da Red Hat, a tecnologia de "Digital Twin" é um conceito emergente que se tornou o centro das atenções da indústria recentemente. Ele destaca que os sistemas são frequentemente usados para testar interações de componentes de software ou simulação de cenários e registro de resultados em maiores escalas. A IDC define "Digital Twins" como modelos virtuais de um produto ou ativo conectado ao protótipo físico ou instância via Internet das Coisas (IoT). Segundo a Gartner, em 2021, metade das maiores empresas do mundo já utilizaram gêmeos digitais e a estimativa é de que, até 2023, as receitas geradas a partir desta tecnologia saltem de US$ 9,8 bilhões para US$ 13 bilhões. Além disso, o mercado global de "Digital Twins" chegará a mais de US$ 25 bilhões em receitas até 2025, de acordo com o Grand View Research.
Digital twins e metaverso
Nos últimos dois anos, com a ascensão do conceito de metaverso, o "Digital Twin" também vem sendo associado a esse mundo imersivo. Empresas como a RTFKT, startup comprada pela Nike no final do ano passado, lançaram coleções físicas e digitais de produtos. A partir da aquisição de um NFT, as pessoas da comunidade também podem entrar na fila para ter o produto físico.
Xcelerator Siemens
Recentemente, a Siemens lançou a Xcelerator, uma plataforma de inovação aberta que desenvolverá tecnologia voltada para metaverso e "Digital Twins". Segundo Peter Koerte, Chief Technology Officer da Siemens, é importante entender o metaverso sob novas perspectivas e compreender que, além da euforia, ele já faz parte do contexto de muitas indústrias.
Artigo de origem: Forbes
